quinta-feira, 17 de novembro de 2011

morro eu de amor

tenho entrelinhas que não penso em ignorar pois, amanheço com elas grudadas nos olhos, na boca e até mesmo na pele inteira.parecem retalhos bem rotos, mas quando tento toca-los transformam-se na minha própria carne.sempre que tento denuncia-las a lua para que as leve daqui, tenho dores que não sei explicar.... e vejo aquele teu sorriso que acompanha minhas sensações...não tenho muitas frases guardadas no peito para dizer, não possuo flores para oferecer, mal encontro estrelas para desenhar no céu e chamar-te para ver da janela, seria capaz de vagar toda nua pela noite dentro, coberta pelo seu manto, simplesmente para aparecer em frente à tua porta... não encontro o violão desde que partiste e a voz é um nó na garganta, meu amor, mas se fecho os olhos, consigo escutar a serenata que meu peito dedica ao teu e nem se importa se a lua veio ou não espreitar.queria tanto ter poemas e dedicar-te todas elas.como queria ser poetisa e ajoelhar-me a teus pés declamando os sentimentos!sei que vens, por algum motivo...mas, não ficas e morro eu de saudade, morro eu de amor.quem dera não ter essa morte.quem dera seres meu...

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